A Santa Casa de Ribeirão Preto deu um importante passo ao verticalizar o serviço de laboratório de análises clínicas. Essa mudança estratégica, além de promover maior controle e padronização de processos, alinha-se aos padrões da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e reflete o compromisso da instituição em oferecer diagnósticos mais rápidos, precisos e personalizados aos pacientes. A verticalização permite que o hospital administre internamente todas as etapas laboratoriais, reduzindo margens de erro e ampliando a agilidade no atendimento.
A verticalização permite que o hospital administre internamente todas as etapas laboratoriais, reduzindo margens de erro e ampliando a agilidade no atendimento. Segundo Marcelo Soares, gestor hospitalar, “Verticalizar é garantir que cada etapa do cuidado esteja sob nosso controle, elevando a qualidade e a eficiência em cada diagnóstico. Essa mudança nos proporciona maior autonomia para padronizar processos, implementar melhorias contínuas e acompanhar a execução em tempo real.”
Ele destaca ainda que, com a verticalização, o hospital não só aprimora o controle da qualidade, mas também otimiza recursos financeiros, possibilitando a reinvestimento em áreas críticas da instituição. “Essa gestão interna fortalece nossa capacidade de responder rapidamente às necessidades clínicas, especialmente em situações de urgência, garantindo diagnósticos mais precisos.” Essa abordagem reflete o compromisso da Santa Casa em alinhar eficiência operacional com excelência no cuidado à saúde.
Com o laboratório próprio, o hospital elimina a dependência de fornecedores externos, evitando as margens de lucro embutidas nos contratos terceirizados e reduzindo as despesas com insumos e serviços. Para um hospital filantrópico, essa economia é essencial, pois permite que os recursos economizados sejam redirecionados para outras áreas críticas, fortalecendo a sustentabilidade da instituição. A agilidade e a capacidade de resposta também são destacáveis nessa estratégia. Em um hospital de alta complexidade, a rapidez no resultado dos exames é fundamental para a tomada de decisões clínicas, principalmente em situações de urgência e emergência.
Um laboratório interno possibilita uma resposta mais ágil, reduzindo o tempo de espera dos resultados e aumentando a eficiência no atendimento. Em um hospital filantrópico, essa agilidade no diagnóstico reflete diretamente na segurança e no bem-estar do paciente, permitindo que intervenções sejam realizadas com maior rapidez e precisão. Além disso, essa independência operacional oferece ao hospital a possibilidade de personalizar os protocolos de exames de acordo com as características e necessidades específicas de cada paciente.
Um laboratório próprio também possibilita a adaptação dos processos para responder melhor a casos específicos, alinhando-se à missão das instituições filantrópicas, que buscam oferecer um cuidado mais humanizado e ajustado ao perfil da comunidade atendida. Para Fernando Toro, provedor da Santa Casa, “A verticalização do laboratório é um marco que reforça nosso compromisso em oferecer diagnósticos mais rápidos, precisos e humanizados. Essa autonomia não só eleva a qualidade do atendimento, mas também promove inovações que beneficiam diretamente os pacientes e a comunidade.”
Com essa flexibilidade, o hospital não apenas garante um atendimento mais focado e eficiente, mas também fomenta uma cultura de inovação, essencial para o desenvolvimento de práticas de saúde mais eficazes.
A verticalização também favorece a integração e a sinergia entre o laboratório e as demais equipes de saúde do hospital. Com o serviço interno, a comunicação entre os setores torna-se mais fluida, possibilitando uma colaboração contínua e um alinhamento mais estreito entre as necessidades diagnósticas e as atividades laboratoriais.
Essa conexão direta minimiza falhas de comunicação e facilita adaptações imediatas aos ajustes necessários, fortalecendo o trabalho em equipe e promovendo uma sinergia essencial para o sucesso dos processos hospitalares. Assim, verticalizar o serviço de laboratório de análises clínicas configura-se como uma decisão estratégica que, além de otimizar recursos e fortalecer o controle de qualidade, amplia a capacidade do hospital de responder prontamente às demandas clínicas, garantindo segurança e aprimorando a experiência dos pacientes.
Para um hospital filantrópico, que enfrenta orçamentos limitados e busca maximizar cada recurso disponível, essa estratégia representa um avanço significativo em direção à sustentabilidade, oferecendo uma operação mais autossuficiente e eficiente.
